segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Mudanças a partir do dia 2 facilitarão o uso do FGTS

Em 2 janeiro, passa a vigorar uma série de novidades no uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em financiamento habitacional e também nas linhas de financiamento com recursos desse fundo, em que os juros são menores que no Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Duas das novidades contemplam o trabalhador que possui conta do FGTS. Antes, não havia distinção nas condições para cotistas e não cotistas. Agora o cotista passa a ter benefícios: tem desconto de 0,50 ponto porcentual no juro e pode financiar imóvel de até R$ 350 mil, quando o limite geral máximo é R$ 130 mil.
O acesso aos financiamentos com recursos do FGTS vai também ficar mais fácil, porque além da Caixa Econômica Federal, bancos como o Itaúe o Real também vão oferecer empréstimos dessa linha. Bradesco e Santander também estudam oferecer a opção ao cliente.
Além disso, haverá mais dinheiro do FGTS para habitação: o orçamento de R$ 5,4 bilhões foi reforçado com mais R$ 3 bilhões, somando R$ 8,4 bilhões em 2008. Outras mudanças vão permitir um abatimento maior das prestações com o FGTS, beneficiar quem deve até três prestações e flexibilizar as amortizações extraordinárias.
As principais mudanças são as seguintes: FGTS vai financiar imóvel de até R$ 350 mil, sem limite de renda, com juro menor que o do SFH. Em 2 de janeiro entra em vigor o Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS (Pró-Cotista),que permite que, independentemente da renda, titulares de contas do FGTS há mais de três anos obtenham financiamento para compra de imóveis de até R$ 350 mil. Antes, apenas trabalhadores com renda familiar até R$ 4,9 mil tinham acesso à linha com recursos do FGTS.
O orçamento do fundo prevê R$ 1 bilhão em 2008 para essa nova linha de financiamento, o que é pouco. Considerando que os financiamentos sejam feitos pelo teto de R$ 245 mil, será possível financiar apenas 4.081 imóveis. Considerando imóveis com valor médio de R$ 200 mil, em casos de financiamento de 50% (R$ 100 mil), o número de unidades sobe para 10 mil.
A nova linha concorre diretamente com o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), disponível nos bancos e que utiliza os recursos da caderneta de poupança. A grande vantagem da linha do FGTS são os juros menores, de 8,66% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR), enquanto no SFH a taxa anual varia de 9% a 12% mais TR. A desvantagem é que há restrições no acesso.
Simulações feitas por Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), mostram que para a compra de um imóvel de R$ 350 mil, com financiamento de 80% do valor (R$ 245 mil) - máximo permitido nas duas modalidades - , a linha do FGTS, se comparada ao SFH, fica R$ 135,6 mil mais barata, em financiamento de 30 anos, ou 18% do total - o valor pago no período cai de R$ 740 mil para R$ 605 mil.
O candidato deve atender a algumas exigências para se candidatar a nova linha. Uma delas é ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS. Na checagem do cumprimento dessa condição, segundo a Caixa, são somadas todas as contas de FGTS do trabalhador. Caso o trabalhador tenha os três anos de conta, mas nenhuma delas esteja ativa no momento, terá de comprovar saldo equivalente a 10% do valor do imóvel.
Outra restrição é que o pretendente não pode ter outro imóvel no mesmo município onde está fazendo a aquisição nem financiamento pelo SFH no País. No SFH, é possível financiar mais de um imóvel na mesma localidade, desde que não utilize seu FGTS. Cotista terá desconto de 0,50 ponto porcentual em juro da Carta de Crédito FGTS.
A taxa de juro para quem contribui para o Fundo há mais de três anos será reduzida em 0,50 ponto porcentual a partir de 1.º de janeiro de 2008 , mas apenas nos novos contratos. Assim, um empréstimo desse tipo concedido a quem não tiver conta vinculada ao FGTS custará 8,16% ao ano mais TR. O trabalhador participante do FGTS pagará 7,66% mais TR. A medida se aplica a trabalhadores com renda mensal até R$ 4,9 mil.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Tenda - Contratação de CFO

São Paulo, 27 de dezembro de 2007 - Construtora Tenda S.A. informa que contratou novo Diretor Financeiro e de Relações com investidores. Eleito na reunião do Conselho de
Administração realizada hoje, Ricardo Perpetuo é profissional de finanças e relações com investidores com ampla experiência no setor imobiliário, tendo atuado também em telecomunicações e serviços.
Gustavo Poppe apresentou seu pedido de renúncia no dia 26 de dezembro, conforme acordado com a Companhia.
Gustavo Poppe informou que: "Foi uma experiência muito importante a preparação da Tenda para o crescimento e para o IPO. A estruturação da área financeira e a construção de relacionamento com bancos e investidores durante o período foram fundamentais para estabelecer uma relação positiva entre o mercado e a Tenda. Meu desafio
profissional agora será realizar trabalhos similares em outras empresas como consultor de relações com investidores e mercado de capitais, na MZ Consult. Do ponto de vista pessoal, será também uma nova fase, com o retorno para o Rio de Janeiro, cidade de origem de
minha família. Mantenho uma participação acionária na Tenda, empresa que tem uma elevada capacidade de execução e de crescimento, e que atua em um setor que apresenta uma das melhores perspectivas de crescimento no Brasil e que será também agora uma de minhas
clientes."
Henrique de Freitas Alves Pinto, CEO, informa que: "A vinda do Poppe para a Tenda foi importante para a nossa estruturação para o crescimento e para a nossa abertura de capital. Ficamos felizes de poder contar com ele, mesmo após sua saída, no papel de consultor. O
Ricardo é uma pessoa com larga experiência e conta com um forte conhecimento sobre o nosso setor. Ele terá como desafio aprimorar ainda mais o relacionamento com investidores e mercado de capitais e liderar o processo de captação de recursos para financiar o crescimento da empresa de forma competitiva, dando continuidade ao trabalho bem feito realizado pelo Poppe. Desejo a ambos sucesso em suas novas atribuições."
Ricardo Perpetuo, é formado em engenharia civil pela Universidade Mackenzie e tem pós-graduação em finanças pela FGV. Desde 1986 vem atuando na gestão financeira de empresas como InPar, Telemig e Amazônia Celulares, Sanepar, Método Engenharia e bancos como Bank
Boston e BancoCidade, responsabilizando-se por diversas áreas corporativas e de finanças além de várias operações de mercado de capitais e de emissão de ações.
Contato RI: ri@tenda.com

Siamfesp - PSI Exportações

Programa de Capacitação - PSI Exportações O Siamfesp promoveu no dia 26 de novembro mais um curso do Programa de Capacitação do PSI Programa Setorial Integrado para Promoção das Exportações de Metais não Ferrosos. O tema abordado foi "Sistemática de Exportação", ministrado pelo Prof. Nelson Ludovico sócio LICEX - Ludovico Instituto de Comércio Exterior. Totalmente gratuito para os associados, este curso foi o terceiro tema abordado dentro do Programa de Capacitação do PSI de Metais não Ferrosos, que contempla ao todo 5 temas. Os temas anteriores foram "Planejamento Estratégico para Exportação" e "Incoterms, Transportes Internacionais e Formação do Preço para Exportação na Prática". Fique atento para a programação dos próximos cursos! Maiores informações com Daniela pelo tel.: 11 6291-5455 ou e-mail: daniela@siamfesp.org.br

Qingdao - Lightfaucet


Faucet Light from Qingdao Well-Known International Trading Co., Ltd. Sure to amuse children and astound party guests, the faucet light is an LED attachment that illuminates water flowing from a faucet (with a) red or blue beam of light. It is automatically activated when the faucet is turned on, comes with two universal adapters and takes watch batteries. There are two versions: the first offers a blue LED light, while the second starts out blue and turns red when the temperature hits 89

Hansgrohe - ShowerArc


The Hansgrohe ShowerArc brings unusual outlines to the bath. The minimalist design of the fixture and its arched form allow the user to be bathed from three sides with six adjustable bodysprays. The exposed thermostatic mixer and piping offer a luxuriously industrial look.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Dubai - Big 5

Terminou no dia (29/11), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a Big 5, uma das maiores feiras de construção civil do mundo. A Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com apoio da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), coordenou a participação brasileira no evento, que cresceu em relação ao ano passado.

Passaram pelo pavilhão brasileiro de 480 metros quadrados cerca de 4,8 mil visitantes – em 2006 foram 1,2 mil. O volume de negócios fechados na feira chegou a US$ 28 milhões, superando os US$ 17 milhões do ano passado. Além disso, nos próximos 12 meses devem ser fechados acordos comerciais na ordem de US$ 52 milhões.

Esta foi a quarta participação brasileira na Big 5. Ao todo, foram 29 empresas expositoras, ligadas às entidades parceiras da Apex-Brasil na coordenação do evento: Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer), Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), além da CCAB.

O Brasil foi representado nos segmentos de revestimentos cerâmicos; mármores e granitos; metais sanitários; madeira; telhas cerâmicas; acessórios de banheiro; alojamentos metálicos; dispositivos elétricos de metal; acessórios para móveis; e materiais elétricos, máquinas, equipamentos e utensílios do lar.

Várias empresas fecharam negócios na Big 5. A Casagrande vendeu US$ 500 mil em Cerâmicas. A Guidoni, produtora de granitos, negociou a exportação de 3,5 mil metros cúbicos do produto. A Parmesa, indústria de cerâmica espanhola que tem fábrica em Recife, em Pernambuco, fechou a venda de 16 contêineres de produtos para importadores do Kuwait e Arábia Saudita. E a Mosarte, fabricante de revestimentos especiais de Tijucas, em Santa Catarina, também recebeu pedidos de mais de uma loja dos Emirados.

O mercado do Oriente Médio é cada vez mais receptivo aos produtos brasileiros. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o fluxo comercial brasileiro para os países integrantes da Liga Árabe, de janeiro a setembro de 2007, somou US$ 5,240 bilhões, 15,6% a mais do que igual período de 2006, quando as vendas foram de US$ 4,531 bilhões.

Mais informações:
Gerência de Comunicação e Marketing da Apex-Brasil
55 61 3426-0202

Construção civil planeja crescimento a 10,2% em 2008

O PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil brasileira deve continuar crescendo a taxas chinesas no próximo ano, apontou nesta terça-feira o Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).

Segundo o presidente da entidade, João Claudio Robusti, o setor crescerá 7,9% em 2007 e 10,2% em 2008.

Com esta perspectiva, a construção civil deve ganhar espaço na formação do PIB brasileiro, que a entidade estima crescer 4,7% em 2007 e 4,8% no próximo ano.

"Devemos passar de 4,5% para 5,5% do total do PIB brasileiro neste ano", disse Ana Maria Castelo, pesquisadora da FGV Projetos que assessora o Sinduscon-SP.

A grande explicação para o desempenho é o crescimento do mercado imobiliário, que surpreendeu até mesmo os empresários do setor. Em compensação, a expectativa sobre os ganhos que seriam obtidos através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não foram materializados.

O Sinduscon-SP esperava que o governo federal investisse cerca de R$ 15 bilhões neste ano, e só deve gastar R$ 1,4 bilhão.

"O mercado imobiliário cresceu mais do que esperávamos e o PAC não teve grande efeito", disse Robusti. Mesmo assim, ele estima que os investimentos federais devem dobrar neste ano em relação a 2006.

A expectativa de que os investimentos do PAC deslanchem é um dos motivos para o otimismo da construção civil para o desempenho do setor em 2008.

No mercado imobiliário, espera-se maior demanda causada pelo aumento da massa salarial e do crédito, além da continuidade do efeito da queda nas taxas de juros.

Os dados recentes sobre a indústria de materiais de construção também dão indicações desta alta. O consumo de cimento no acumulado deste ano até setembro, por exemplo, subiu 8,4% sobre o mesmo período de 2006. Nesta base de comparação, as vendas de vergalhão cresceram 12,2% e o emprego na construção avançou 7,4% --com a geração de quase 200 mil novas vagas no país.

Sobre o crédito, Ana Maria disse que trata-se de um "calcanhar de Aquiles". Atualmente o crédito imobiliário atinge 3,5% do PIB --um índice muito menor do que os vistos em outros países emergentes, como o Chile e o México, onde está na casa dos 12%.

"Se quisermos eliminar o déficit habitacional, atualmente em 8 milhões de casas, precisamos dobrar o volume de crédito disponível ao setor", disse.

Otimismo

O cenário colabora para que os empresários demonstrem grande otimismo, como pode ser observado na Sondagem Nacional da Construção, realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Todos os indicadores da pesquisa melhoraram em novembro sobre o mesmo mês do ano passado.

Em uma escala de 0 a 100, as perspectivas de desempenho da empresa atingiu 59,9 pontos, contra 52 pontos de novembro de 2006. O de desempenho atual subiu de 46,4 para 55, e o de crescimento econômico do país avançou de 37,2 para 60,7 pontos.

Os que mais subiram foram os relativos ao crédito e financiamento --um sinal de que o setor deve se manter capitalizado, usando principalmente o mercado de capitais, para se expandir.

Para o diretor do Departamento de Economia do Sinduscon-SP, Eduardo May Zaidan, o forte ritmo de aberturas de capital do setor --já são 12 que fizeram isso este ano-- deve se reduzir em 2008, e a captação de recursos deve se virar para o lançamento de debêntures (títulos de dívida privada) ou CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários).

Custos

A questão da mão-de-obra, diz o Sinduscon-SP, não deve atrapalhar o crescimento do setor. Robusti admitiu a falta de empregados qualificados na construção de imóveis para alta renda, o que não ocorre em construções mais "simples".

"Todas as empresas que questionamos sobre mão-de-obra disseram que neste sentido garantem o cumprimento dos cronogramas de obras. Elas mesmas qualificam seus funcionários, seja por iniciativas próprias ou através de parcerias com o Senai", disse Robusti.

Outro ponto de pressão poderia ser o custo dos insumos --especialmente do vergalhão e do cimento. Sobre isso, Robusti prega uma "consciência" tanto ao seu setor como ao de materiais de construção.

"Temos que ter consciência para administrar a situação atual", disse. "No caso da mão-de-obra, por exemplo, não é porque falta mão-de-obra qualificada que vamos contratar funcionário do outro subindo o salário em 40%."

O SindusCon-SP também se disse "fã ardoroso da concorrência", em um sinal de que deve continuar colaborando com o governo federal para eliminar eventuais cartéis. "A nossa representação contra o aço saiu-se vitoriosa", disse Zaidan. O mesmo deve ocorrer com o cartel de cimento, atual alvo do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Zaidan lembrou que, caso o custo destes materiais no mercado interno suba demais, a construção civil não hesitará em adquirir estes insumos no exterior. "Cidades mais próximas dos portos já começaram a importar aço, cimento, vidro...", enumerou.
Fonte: YGOR SALLES da Folha Online

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Custo da construção em MS teve a 8ª maior alta do País

Cimento teve alta de 35% e foi o principal responsável pelo aumento no custo da construção civil
Mato Grosso do Sul teve este ano o 8º maior aumento no custo da construção civil do País, segundo mostra a pesquisa do Custo Nacional da Construção Civil, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Caixa Econômica Federal. Para construir uma casa básica de 50 metros quadrados, uma família precisa hoje desembolsar R$ 29.068, o que significa R$ 6,4 mil a mais que em janeiro.
O aumento acumulado em 11 meses é de 7,20% em Mato Grosso do Sul, quando a média nacional é de 5,28%. Hoje o custo de mão-de-obra e material para edificar o metro quadrado no Estado é de R$ 581,36, contra R$ 542,31 no começo do ano. Isso sem levar em conta o gasto com o terreno, um custo que também aumentou bastante com a valorização imobiliária. Essa valorização decorre de uma série de fatores e o principal deles é a urbanização que motiva investimentos em construção de casas, condomínios e reformas.

Cimento – O presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Jary Castro, afirma que a alta do cimento foi o que pressionou o orçamento da construção civil. “Primeiro o cimento sumiu do mercado, depois reapareceu com preço maior. O saco de 50 quilos que vinha sendo comprado por R$ 14,00 hoje é encontrado por até R$ 19,00”, diz. O aumento é de cerca de 35%, situação retratada recentemente em reportagem do Campo Grande News.
O reajuste salarial, que foi em março, foi na casa dos 4% e não exerceu pressão expressiva no custo da construção, segundo Castro. Ele afirma que o mercado está aquecido e as perspectivas para 2008 são positivas. Destacam-se na construção civil Campo Grande, puxada pelas obras de urbanização, Três Lagoas, onde indústrias estão se instalando, Dourados, por conta da agroindústria e Corumbá. O presidente do Sintracom, o sindicato que reúne os trabalhadores no setor em Mato Grosso do Sul, Samuel da Silva Freitas, classifica 2007 como o melhor momento da construção civil para os trabalhadores desde 1994, ou seja, em 13 anos. Segundo ele, dos 30 mil trabalhadores que o sindicato calcula existir no Estado, só não estão ocupados em empregos formais aqueles que preferem atuar como autônomos, estimados em 20% do total de profissionais. Diariamente a Funtrab e Funsat divulgam listas de empregos formais em aberto com vagas em canteiros de obras.
Fonte: Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007 09:03 Fernanda Mathias Minamar Junior

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Diagnóstico das Empresas de Metais Sanitários

Após meses de trabalho, foi apresentado no dia 13 de novembro o Diagnóstico das Empresas do Segmento de Metais Sanitários. Coordenado pelo Siamfesp e Ameesp, com o apoio do Sebrae-SP, o trabalho contou com a colaboração de aproximadamente 30 empresas do Setor, que receberam a visita de um consultor técnico do Senai-SP para o levantamento das necessidades do Setor.
O Diagnóstico revelou que os maiores problemas do Setor encontram-se na questão da utilização de maquinário e tecnologias obsoletos, capacitação de mão-de-obra e organização no processo produtivo. Identificados esses pontos, o próximo passo é, juntamente com o Sebrae e Senai, buscar soluções viáveis para melhoria do Setor.
Maiores informações com o secretário executivo do Siamfesp, Sérgio Murillo Malpica, tel.: 11 6291-5455 ou e-mail: sergio@siamfesp.org.br

Guiné-Bissau: Comissão Construção Paz ONU vai apoiar o país

A Guiné-Bissau vai passar a contar com o apoio da Comissão de Construção da Paz da ONU, decidiu quarta-feira o Conselho de Segurança da ONU.
Aquela Comissão foi formada no ano passado, contando actualmente com um fundo de 144 milhões de dólares. A Guiné-Bissau será o terceiro país a receber apoio do fundo, depois da Serra Leoa e do Burundi.
Em comunicado, a ONU diz que o Conselho de Segurança decidiu apoiar um pedido para esse apoio, feito pelo governo guineense, estando previsto que a Comissão inicie consultas sobre a ajuda a conceder segunda-feira.
O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se quarta-feira para «consultas» sobre a Guiné-Bissau, tendo ouvido uma exposição de Shola Omoregie, director da representação da ONU para apoio da Paz na Guiné-Bissau (UNOGBIS) e ainda de Antonio Maria Costa, director executivo do Departamento para as Drogas e Crime da ONU (UNODC).

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

‘Escola da Construção’ é inaugurada

Com a presença de cerca de 700 pessoas, foi inaugurada na última quarta-feira, a ‘Escola Senai da Construção’, no distrito industrial de Cuiabá. A nova unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/MT) é a maior do país destinada ao segmento da construção. A área total da escola é de cerca de 20 mil m2, sendo que 3,4 mil correspondem à área construída. Mais de 60 cursos são oferecidos pela escola nas áreas de construção civil e pesada, eletroeletrônica, metal-mecânica, tecnologia da informação, segurança no trabalho, gestão e cerâmica. De acordo com o diretor regional do Senai-MT, Gilberto Figueiredo, cerca de 90% dos cursos oferecidos pela unidade são gratuitos. “A maior parte dos cursos é destinada aos trabalhadores de baixo poder aquisitivo e que não possuem condições financeiras para investir em qualificação”, informa ele. A construção da escola, que durou cerca de oito meses, conta com modernas instalações e equipamentos de alta tecnologia. Antes mesmo de inaugurar, a escola já estava em funcionamento. Mais de 500 trabalhadores estão participando de cursos gratuitos, com direito a vale-transporte, almoço e lanche.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Falta de mão-de-obra qualificada vai custar R$ 5,1 bi à construção civil

Pesquisa da Escola Politécnica da USP mostra abismo entre a oferta e a demanda por profissionais capacitados

O preço que o Brasil terá de pagar para resolver a falta de mão-de-obra na construção civil de edificações chega a R$ 5,1 bilhões. Esse é o custo estimado para a geração de vagas em cursos de capacitação e na certificação de trabalhadores. A situação é considerada emergencial. A retomada dos investimentos na construção civil, que este ano receberá mais de R$ 23 bilhões, se depara agora com um abismo entre a oferta de vagas e a necessidade real de formação.O Estado teve acesso, com exclusividade, a uma pesquisa feita pelo Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP). O trabalho foi encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).
O trabalho levantou iniciativas privadas e públicas para formação (da mais simples à mais completa) e descobriu que o País precisa multiplicar por mais de 13 vezes a oferta.O número de vagas disponíveis em cerca de 20 iniciativas públicas e privadas chegou a 617 mil matrículas nos últimos cinco anos. Segundo o estudo da Poli, a demanda atual - sem considerar a expansão do setor da construção - é de 8,4 milhões de matrículas, seja para garantir a alfabetização, seja para qualificação e certificação profissional. “Nunca tivemos dúvidas de que os números eram ruins”, comenta Melvyn David Fox, presidente da Abramat. “Mas a realidade é ainda mais surpreendente. Os números são piores do que poderíamos imaginar.”
O levantamento também observou a estrutura nacional pública e privada para qualificar trabalhadores de todos os setores da economia e constatou que o investimento total é de R$ 18,7 bilhões por ano. Apenas uma fração desse dinheiro irriga a modesta estrutura de formação do setor da construção.
Segundo Fox, o segmento de edificações da construção representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. “Se o equivalente a essa participação fosse extraído dos R$ 18,7 bilhões e entregue ao setor, poderíamos criar uma estrutura para formação de trabalhadores”, afirma. “Resolveríamos nossa deficiência em sete anos.”

SISTEMA NACIONAL
O trabalho foi apresentado aos Ministérios das Cidades, do Desenvolvimento Social, do Trabalho e da Educação. A idéia é negociar com o governo federal a criação de um Sistema Nacional de Capacitação e Certificação Profissional. “O governo entendeu a necessidade de atacar esse problema”, revela o presidente da Abramat. “Acho que essa nova estrutura deverá ser anunciada em breve.”
A estrutura ficará ancorada no Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Hábitat (PBPQ-H), coordenado pelo Ministério das Cidades, e tem como objetivo organizar os recursos e os esforços para capacitar, qualificar e certificar trabalhadores. Será a primeira iniciativa do tipo no setor.Segundo a pesquisadora do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli, Mercia Semensato de Barros, a iniciativa pode melhorar a situação profissional de 2,3 milhões de trabalhadores, a maior parte informais.O plano inclui a criação de critérios para certificar um profissional, desde o nível mais básico até o mais avançado. “É um modelo inclusivo, que pode estimular muitos trabalhadores a buscar a formação básica ou a qualificação profissional”, afirma Mercia.
Fonte: Agnaldo Brito

sábado, 22 de dezembro de 2007

Construção civil deve crescer 10% em 2008

A indústria da construção civil estima que deverá crescer 10,2% em 2008, segundo projeção divulgada pelo Sindicato das Empresas da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon - SP). A previsão feita por técnicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) está baseada em empreendimentos já contratados, no aumento dos investimentos em geral e no crescimento do volume de financiamentos imobiliários. Seguindo este crescimento está o setor de consórcio imobiliário. Para facilitar ainda mais, as empresas de consórcio oferecem planos diferenciados, que dispõem de parcelas mais baratas até a data da contemplação e que podem ser adequadas ao orçamento de quem paga aluguel. Para imóveis, os planos chegam a 120 meses, com cartas de crédito entre R$ 20 mil e R$ 220 mil. As taxas de administração variam de 0,12% a 0,17% ao mês, abaixo da média do mercado, e são diluídas ao longo das parcelas. O sistema de consórcio foi criado em meados de 1960 por um grupo de brasileiros, como uma alternativa para minimizar as altas taxas de juros de financiamentos. A grande vantagem do sistema de consórcios é possibilitar a aquisição de bens duráveis, como automóveis, motos, imóveis, com grande flexibilidade nos prazos de pagamento (normalmente de 12 a 100 meses) e da ausência de taxas de juros.
Desde 1997 funciona segundo regras do Banco Central do Brasil, que assegura os benefícios e direitos do consorciado em todos os aspectos inerentes à prática e adoção do sistema.

Vendas da Construção Civil mantêm ritmo sólido de crescimento

Uma platéia de aproximadamente 50 empresários do setor da Construção Civil reuniu-se, em 17 de dezembro, em almoço na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), para a posse do empresário Paulo Setúbal Neto como presidente do Conselho Superior da Construção Civil (Concic). Durante o evento, também receberam a boa notícia de que as vendas do setor cresceram 24% em novembro, se comparado ao mesmo período do ano passado. O resultado demonstra o que a construção civil vem apresentando números consistentes de crescimento nos últimos meses, inclusive superando expectativas.Conduzida pelo diretor-titular do Departamento da Indústria da Construção Civil (Deconcic) da Fiesp, José Carlos de Oliveira Lima, a cerimônia contou com a apresentação dos estudos: “Moradia para todos, esta meta é possível”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o Sindicato da Construção (Sinduscon-SP); e “Copa 2014, o Brasil antes e depois”, do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco). Ambos tratam da contribuição do setor privado em soluções de infra-estrutura no País, dentre elas, a ampliação de programas habitacionais para trabalhadores de baixa renda. De acordo com Lima, o déficit habitacional brasileiro é de cerca de 8 milhões de moradias, e a carga tributária que incide sobre o setor está na ordem de 40%. Como contraponto, o presidente do Sinduscon-SP, João Cláudio Robusti, apresentou os resultados de uma missão feita ao México no início deste ano para conhecer o boom imobiliário ocorrido naquele país, onde foi criada uma política habitacional voltada para o interesse social Segundo Robusti, o modelo mexicano tem funcionado como boa estratégia de combate ao déficit habitacional, mas, para ser utilizado pelo Brasil, precisa de adequações.
Fonte: Agência Indusnet Fiesp

Tenda e Rodobens firmam acordo com Caixa Economia

SÃO PAULO, 21 de dezembro de 2007 - A Construtora Tenda anunciou hoje um acordo com a Caixa Economica Federal (CEF) que permite à empresa atuar como correspondente negocial da CEF no setor imobiliário. Em nota, a Tenda afirma que vai prestar serviços de recepção e análise de propostas de financiamentos habitacionais, agilizando a concessão dos empréstimos para seus clientes. "
Segundo a Tenda, o acordo também vai viabilizar a construção e o financiamento de novas unidades habitacionais para famílias de baixa renda ao longo de 2008.
A Rodobens Negócios Imobiliários também firmou parceria com a CEF para financiar a produção e comercialização de 30 mil unidades habitacionais no valor total de ate R$ 1,8 bilhão no período de três anos.
O projeto da Rodobens é dirigido para famílias com renda entre três e 10 salários e prioritariamente à adquirentes com renda familiar entre três e cinco minimos. "O protocolo estabelece que serão considerados pré-aprovados pela Caixa, aqueles clientes que comprovem o pagamento em pontualidade dos 12 últimos meses de aluguel. O valor do encargo mensal pré-aprovado será de até 100% do valor pago pelo proponente a título de aluguel", ressalta o comunicado.
Fonte: Vanessa Stecanella - InvestNews

Water - EverHot

Eliminating the need to boil water and therefore conserving energy, Water, Inc.'s EverHot instant hot water heater is an undercounter unit that consumes less electricity than a 40W bulb. It can provide up to 60 cups of 190-degree-Fahrenheit water an hour and can be paired with 34 of the maker's faucets.

Danze - Como


Danze December 11, 2007 - Originally designed for the bath, the European influenced Como collection from Danze is now available in the kitchen. Featuring a simple, clean look, it is offered in three designs, including a single-handle pull-down faucet; a single-handle kitchen faucet with spray and a single-handle bar faucet. The Como faucets are available in chrome and stainless-steel finishes. The functional units are crafted with high-quality ceramic disc valves and durable brass construction.

Ambella Home Collection - Stone Sink


Ambella Home Collection December 05, 2007 - Constructed from travertine and sandstone, this contemporary stone sink chest from Ambella Home Collection is certain to be a conversation starter. The neutral tones of the stone provide balance to the dramatic lines of the piece making it a more versatile option for the bath. The unit measures 44 1/2 in. wide by 37 1/2 in. high.

Xylem - Icon


Featuring clean lines and a sleek style, Xylem's Icon vanity is an eye-grabbing addition to any bath. The gently curved unit is topped with a rectangular tabletop surface. A slight overhang to the tabletop offers dimension for ample surface space. The black two-tier base provides a decorative platform that ties in the Xylem vessel-style sink. The unit is crafted from Birdseye maple, which creates visual interest through a swirled pattern. The vanity is also available with a coordinating mirror to complete the look. Icon measures 40 in. wide and retails for $1,450; the 36-in. mirror is $320, and the stone vessel is $680.

THG - Profil


A new addition to THG's Profil collection of faucets maintains the line's signature classic style with a touch of glamour. Designed by Jamie Drake, the fixture has a crisp, clean look with a striking inlay of Lalique crystal. Additional inlay options, such as onyx or horn, are available as well.

Dornbracht - Elio


Created in collaboration with Sieger Design, Dornbracht's Elio faucet features sleek, rounded lines and a minimalist aesthetic. The versatile unit can handle the demands of a busy kitchen with an extending spray that reaches every area of the sink. Available in polished chrome and platinum matte.

Grohe - Minta


Sporting an architectural aesthetic, Grohe's Minta dual-spray kitchen pull-out faucet can handle the busiest of kitchens. The fixture's angled, swivel spout design can easily fill large pots, and the SilkMove ceramic cartridge ensures precise seamless temperature adjustment from warm to cold. Available in StarLight chrome.

Kludi - Trendo Star


Moving away from the trend of stark kitchen design, Kludi's Trendo Star faucet blends with most decors. Created for an active kitchen, the fixture features a high spout for filling larger containers, and the extended handle has a tactile grip. The faucet is also available with an extractible spray unit.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

BNDES: construção civil terá maior fatia de investimentos

O setor de construção civil residencial é o de mais investimentos planejados para o período de 2008 a 2011, de acordo com o mapeamento feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a pesquisa, o setor deve investir R$ 535 bilhões no período, o equivalente a 44,1% do total previsto de R$ 1,214 trilhão do conjunto de setores abrangidos pela pesquisa.
O valor é superior ao de períodos anteriores de quatro anos, mostrando crescimento. No período de 2002 a 2005, os investimentos do setor foram de R$ 316,7 bilhões e para o período de 2007 a 2010 foram estimados pela instituição em R$ 470 bilhões.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, atribuiu esse grande investimento previsto às melhores condições de crédito imobiliário, com redução de juros e aumento de prazo; ao aumento da renda dos trabalhadores; à ampliação de programas para financiamentos de imóveis a famílias de baixa renda e à elevação dos financiamentos à construção com recursos do FGTS e da caderneta de poupança.
"O Brasil é uma das poucas economias do mundo que não experimentou um boom imobiliário, um ciclo imobiliário", disse Coutinho. "Desde a desorganização do antigo sistema financeiro de habitação (SFH) e do Banco Nacional de Habitação (BNH), lá pelos idos de 1985, já se vão 20 anos, a construção passou por um período de muita oscilação", comentou o presidente do BNDES.

Investimentos
O volume de investimentos da indústria levantados pelo BNDES para o período de 2008 a 2011, de R$ 447 bilhões, "é expressivo", de acordo com o presidente da instituição, Luciano Coutinho. A indústria de transformação tem R$ 162,9 bilhões planejados para investir nos próximos quatro anos, o que corresponderia a um aumento de 13,9% ao ano em comparação com o período de 2003 a 2006. O setor industrial com mais investimentos previstos para o período é o de petróleo e gás, com R$ 202,8 bilhões, segundo a pesquisa. Isso corresponde a uma taxa de crescimento anual de 9,9% em comparação aos investimentos do período de 2003 a 2006.
Já a indústria extrativa mineral aparece no levantamento com R$ 81,3 bilhões para o quadriênio de 2008 a 2011, com taxa de crescimento de 16,4%, valor bem maior que o de R$ 52,7 bilhões mapeados para o período de 2007 a 2010. O aumento é atribuído pelo BNDES "em boa medida" ao Novo Plano Estratégico da Vale.
O presidente do banco, Luciano Coutinho, afirmou durante a entrevista de divulgação do estudo, que o nível de uso da capacidade instalada "subiu e agora está oscilando em um patamar alto". De acordo com ele, o momento é bom, porque deflagra decisões de investimento, que, no entanto, ainda levam cerca de 18 meses para maturar. Nesse sentido, Coutinho disse que a capacidade produtiva que está sendo acrescentada agora ao parque industrial foi decidida em 2005 e 2006. "O investimento forte feito em 2007 vai estar entrando em 2009", disse.

Prédios verdes

Construtoras investem em imóveis ecologicamente corretos em razão da forte demanda. Além da redução do impacto ambiental, os imóveis sustentáveis proporcionam muita economia de custos.

Os projetos de empreendimentos ecologicamente corretos já chegaram a Brasília. São os chamados green buildings ou prédios verdes. Essa iniciativa empresarial surgiu para respeitar o meio ambiente e proporcionar meios de se aproveitar ao máximo os recursos naturais disponíveis, minimizando os impactos causados ao meio ambiente. Com o pensamento focado nesses princípios, algumas construtoras já estão com importantes empreendimentos ecologicamente corretos na cidade.Existem hoje cerca de 700 prédios nos Estados Unidos, Inglaterra e Índia que seguem o conceito de empreendimentos sustentáveis. No Brasil, os imóveis ecológicos já estão surgindo em várias capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Florianópolis e Brasília.
Para incentivar ainda mais esse tipo de construção, está em andamento a criação de um padrão de construção sustentável para o Brasil por meio da Liderança em Energia e Desenho Ambiental (LEED), um sistema reconhecido mundialmente.“Como em outros países, a forte demanda por produtos ‘verdes’, orientados pelo princípio da sustentabilidade, ajudará as empresas a alcançarem uma economia de escala que reduzirá preços dos materiais e aumentará os lucros. O LEED Brasil leva em consideração as peculiaridades do nosso setor de construção. Os seus temas centrais e sistema de pontuação foram reavaliados para nosso país com o objetivo de estimular a adoção de práticas sustentáveis inovadoras”, explica o arquiteto Eduardo Estrela, diretor da Estrela Arquitetura.
Dentre as principais vantagens na utilização de novos recursos pelas construtoras estão a economia e a redução no impacto ambiental. “Sem dúvida alguma, a maior preocupação disso, além de minimizar o impacto dos recursos naturais não-renováveis, é a economia. Ainda mais porque a engenharia civil é a que mais causa impacto no meio ambiente. A preocupação atinge dois níveis: a construção e a própria locação do projeto – a posição das aberturas dos prédios”, diz Eduardo.
Segundo o arquiteto, essa conscientização não está somente na determinação de itens nos residenciais, mas nos materiais adquiridos pelas empreiteiras para a construção. “Vai desde o projeto à construção civil, adquirindo argamassa com menos agregado mineral, bloco ecológico, racionalização do projeto e instalação, para ocorrer uma redução no custo de manutenção de um edifício”.Os principais itens utilizados nos empreendimentos das construtoras de Brasília, que apostam nos imóveis ecológicos, são aqueles em que a economia de água e energia seja primordial, já que os prédios residenciais são os maiores consumidores. Normalmente, encontra-se o aproveitamento da água das torneiras e chuveiros e água da chuva na descarga do banheiro e na manutenção dos equipamentos de lazer, e a captação da energia solar para aquecer chuveiros e piscinas.
A construtora PaulOOctavio ainda aplicou caixas de descarga com dois estágios, torneiras com sensores e coleta seletiva de lixo. Na Allicerce, há um estudo minucioso sobre a eficácia energética da iluminação e dos elevadores. “Fazemos um estudo, um projeto luminotécnico para os ambientes das áreas comuns a fim de aumentar a eficiência energética. Com isso, gasta-se menos energia e ilumina-se muito mais”, explica Paulo Aristótoles, diretor técnico da Allicerce.
Para os moradores, segundo Eduardo, a economia com esses recursos pode chegar a 30% nas taxas de água e de condomínio. Já as construtoras pagam mais pelos produtos. “O custo chega a variar em 5% a mais porque muitas dessas tecnologias são novas. Isso porque o Brasil já tem opções que antes não existiam aqui. Alguns metais são de 25% a 30% mais caros, mas a tendência do mercado, vindo a consumir mais, com o tempo, é de que o preço venha a ficar igual ou até mesmo menor do que os produtos convencionais”.
Além de todas essas características, as incorporadoras pretendem agregar outros valores aos novos empreendimentos que surgirão. Segundo Ávila, os novos empreendimentos terão componentes ambientalmente responsáveis, de forma a minimizar o impacto ambiental. “Aspectos que possam agregar valor corporativo, criar vantagem competitiva e desenvolvimento sustentável, através de três pilares: social, ambiental e econômico”, explica.
Isso porque o consumidor também deve ficar mais exigente. “Essa mudança deve atingir todo o mundo. Acho que, para empreendimentos de baixa renda, esse é mais do que um diferencial. Hoje em dia, com a competitividade no mercado, as empresas sempre estão buscando diferenciais. Em Belo Horizonte, mais de 60% dos edifícios utilizam painel solar e todos os moradores exigem esse recurso. Temos de fazer com que o consumidor passe a olhar para esses conceitos e prefira esse tipo de empreendimento”, conclui Eduardo.

Casas ecológicas
Não é só nos edifícios residenciais que os recursos ecológicos podem ser utilizados com eficácia. Nas casas, os moradores têm a oportunidade de transformar toda a construção em benefício do meio ambiente. Lixo orgânico e dejetos transformados em adubo, esgoto tratado para alimentar as plantas, telhado vivo com grama, garrafas como tijolos transparentes, coleta de água através de calhas são alguns itens que podem ser encontrados em Brasília, mais precisamente na casa do bioarquiteto e permacultor Sérgio Pamplona. “A casa é uma pesquisa e me identifico com isso. Temos que mudar os conceitos de construção. Algumas construtoras estão buscando alguns caminhos, mas tem de educar as pessoas também”, diz ele.
Sérgio fez uma casa estreita e não aterrou o terreno para fazer a menor movimentação possível de terra, a casa é de madeira eucalipto tratado – material com menor peso e mais eficiente –, a escada na entrada foi feita com pneus e terra e a parede de tijolo, além de um sanitário seco compostável, em que as fezes e papéis são transformados em adubo. “Integro, o máximo possível, as funções da casa com o ambiente externo. Tento reaproveitar tudo aqui. São princípios que podem ser aplicados em todo lugar”, diz ele.
Os moradores que acham impossível a adaptação com algum desses recursos podem começar com muitas plantas ao redor da casa. “Mas o gramado gasta muita água. Tem de investir em plantas frutíferas e do cerrado”, aconselha Sérgio.
Quanto ao valor em relação a uma casa convencional, o bioarquiteto ressalta que, na época da construção, em 1998, economizou cerca de 40%. Hoje, ele supõe que a obra poderia chegar a 30% mais caro, no máximo.
Fonte: Samila Magalhãessaraujo@jornaldacomunidade.com.br

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

C&C comemora bom ano e expectativa de alta para o próximo ano no mercado da construção civil

A construção civil viveu um forte crescimento em 2007. A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) registrou, até setembro, crescimento nas vendas superior a 7% e a expectativa da associação é que o segmento feche o ano registrando alta de 8,5%. Inserida nesse cenário, a C&C Casa e Construção, maior rede de varejo de materiais para construção, reforma e decoração do País, encerra 2007 comemorando o bom momento do mercado, com três novas unidades e expectativa de expansão em 2008.
“Este ano foi especial, se por um lado o ambiente econômico mostrou melhora, por outro houve o aumento da concorrência no nosso setor e respondemos muito bem ao mercado, inaugurando três lojas. Todos os segmentos tiveram resultados positivos esse ano, desde os materiais básicos, como pisos e tintas, até materiais elétricos, hidráulicos e de acabamento. Acredito que o setor siga aquecido, permitindo novos investimentos e mais crescimento para o próximo ano”, declara Jorge Gonçalves Filho, diretor geral da rede.
A primeira unidade da C&C inaugurada em fevereiro de 2007 foi um home center na capital paulista, para atender a região da Vila Prudente, Mooca e São Caetano. A loja está instalada no piso térreo do Central Plaza Shopping, ocupando área de aproximadamente 4.800 m2. “Esse projeto existia há mais de dois anos, como o shopping é parcialmente tematizado e centraliza diversas lojas do segmento, a C&C não poderia ficar fora. A loja tem apresentado excelentes resultados e o shopping atrai fluxo de 1,5 milhão de pessoas todos os meses”, garante Gonçalves.
Já a segunda inauguração, também em fevereiro, no Shopping Tívoli, em Santa Bárbara d’Oeste (SP), consolidou o formato Express – menor área, cerca de 1.000 m2, com 10 mil itens a pronta-entrega e todos os 45 mil itens do mix disponíveis por meio da entrega direta. “A loja foi idealizada para enfatizar os utensílios para casa, mas sem deixar faltar os de construção. A criação de um circuito, começando com itens para casa e decoração, passando por iluminação, metais e porcelanato até chegar aos materiais para construção, permite que o cliente visualize melhor todos os produtos expostos, passando por todos os setores”, explica o diretor. Duas outras unidades Express já haviam sido inauguradas em Mogi das Cruzes (SP) e Franca (SP) em 2006.
Para finalizar as inaugurações, em novembro, Campinas recebeu mais uma unidade da rede. Com investimentos de R$ 20 milhões, a C&C Dom Pedro apresenta um conceito inovador e se destaca pela montagem de ambientes vinculados a cada parte da casa, sinalizando uma nova concepção de home-center. “Nesse layout, o cliente passa por um circuito, onde entra pela esquerda da loja e já encontra o ambiente de sala. Em seguida passa pelo quarto, iluminação, garagem e jardim, banheiro, cozinha e acabamento”, explica Gonçalves Filho. A expectativa é de que a unidade, recém-inaugurada, receba 60 mil visitantes por mês.
Serviços - Além da preocupação em oferecer grande variedade de produtos com os melhores preços e condições de pagamentos, a C&C também se destaca pelo seu mix de serviços. Um exemplo é o C&C Mão de obra, que há três anos ajuda seus clientes na hora de contratar um profissional. "Procuramos minimizar os problemas", diz Gonçalves. Já na consultoria de projetos de decoração e arquitetura, profissionais desenvolvem, junto com o cliente, o projeto de instalação de pisos e azulejos. A “sexta-feira da mulher” e o “dia do aposentado” trazem promoções especiais com o objetivo de fidelizar os clientes. Outra iniciativa da rede é o Cheque – Presente, uma ótima opção para quem quer presentear e não quer errar na escolha. O Cheque-Presente pode ser adquirido em qualquer uma das lojas e possui 3 opções de valores – R$ 25; R$ 50 e R$ 100. Para finalizar a C&C oferece semanalmente diversos cursos gratuitos em todas suas unidades.
Ações Sociais - Engajada em promover ações de responsabilidade social, a C&C oferece exames médicos gratuitos para a população, apóia eventos ecológicos, projetos educacionais e realiza frequentemente campanhas em prol de instituições assistenciais. Entre as atividades rotineiras da empresa já foram implantadas a coleta seletiva de lixo e o uso de papel reciclado na elaboração de material promocional, tudo isso para conscientizar clientes e funcionários da importância de contribuir com a sociedade e preservar o meio-ambiente.
Um exemplo é a campanha Natal Solidário, com a doação de parte do valor das compras efetuadas nas lojas para o GRAACC – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer. Para participar, os clientes devem procurar os produtos identificados com o selo da campanha, que vai até o dia 24 de dezembro. Em 2006, a C&C arrecadou R$ 128 mil para a instituição.
Com capital 100% nacional, a C&C Casa e Construção é líder do mercado varejista de materiais para construção, reforma e decoração do País. Atualmente a rede conta com 39 unidades espalhadas pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo 36 home-centers e 3 lojas Express. Em São Paulo são 32 lojas distribuídas pela capital, Grande São Paulo, interior e baixada santista. No Rio de Janeiro são sete lojas, seis na capital do Estado e uma em Niterói.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Dicico inaugura unidade em SP

São Paulo, 18 de dezembro de 2007 - A Dicico inaugura na sexta-feira uma unidade em Teotônio Vilela , na zona sul de São Paulo. Será a 10ª loja na cidade e a 30ª da companhia. Para a abertura houve a contratação de 100 funcionários, além de 50 trabalhadores indiretos. O investimento total foi de R$ 4 milhões.
'A loja de Teotônio Vilela foi escolhida, pois percebemos que o local tem forte identificação com o nosso público alvo B e C. Além disso, antes de abrir lojas, fazemos pesquisa detalhadas sobre a região e identificamos uma população compatível ao que comercializamos e no preço que disponibilizamos em relação à concorrência', declara, em nota, o diretor de marketing da empresa, Carlos Roberto Corazzin.
Até o fim do ano, a empresa totalizará 32 unidades. Com o acelerado plano de expansão, a Dicico pretende aumentar o faturamento, de R$ 400 milhões registrados em 2006, para aproximadamente R$ 500 milhões neste ano.
Fonte: Redação - InvestNews

PDG Realty vai atuar no Centro-Oeste e Norte

São Paulo, 18 de dezembro de 2007 - A PDG Realty Empreendimentos e Participações anunciou hoje uma parceria com Epar Empreendimentos Imobiliários e Participações , que atua nas regiões Centro-Oeste e Norte. O negócio deve resultar em um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 200 milhões ao ano para a PDG a partir de 2009.
A iniciativa visa o lançamento de empreendimentos nos Estados de Goiás, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Os empreendimentos serão desenvolvidos por uma sociedade holding detida 80% pela PDG Realty e 20% pelos demais acionistas da Goldfarb Incorporações e Construções.
Em nota, a PDG destaca que a parceria vai originar oportunidades de investimentos em incorporações residenciais voltadas para o segmento econômico, que serão desenvolvidas pela Goldfarb através do conceito de 'Bairros Planejados', marcando a expansão geográfica da Goldfarb para novas regiões. (VS - InvestNews)

Cyrela obtém linha de crédito de R$ 500 milhões

SÃO PAULO, 18 de dezembro de 2007 - A Cyrela Commercial Properties S.A. Empreendimentos e Participações anunciou hoje um acordo com o Bradesco Corporate e com o Banco Bradesco BBI S.A. no qual terá à disposição, em um prazo de dois anos, uma linha de crédito de R$ 500 milhões. O valor, explica a empresa, "assegura recursos para a completa execução dos desenvolvimentos que já se encontram em seu portfólio e que adicionarão 142,7 mil m² de área locável.
O acordo entre a construtora e as instituições financeiras foi assinado em 23 de novembro passado. (Redação - InvestNews)

Construção civil no Rio Grande do Norte não atingiu metas em 2007

Mesmo não tendo atingido suas metas no Rio Grande do Norte, o setor de construção civil comemora os resultados de 2007. O balanço anual do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon RN) apontou que o Valor Geral de Vendas (VGV) deste ano foi abaixo dos 50% previstos. Um dos motivos foi a redução no número de lançamentos, resultado de dificuldades na liberação das licenças emitidas por órgãos públicos. Por outro lado, 2008 promete ser o ano fértil, com uma ênfase especial em projetos para a população de baixa renda. O balanço anual do Sinduscon mostrou que o VGV realizado no mercado imobiliário durante 2007 foi de R$ 320 milhões, representando um número de 2,3 mil unidades. Os números estão bem abaixo do que foi projetado - R$ 1,15 bilhão em vendas -, mas o sindicato argumenta que houve um acréscimo de 60% no valor do VGV, em relação a 2006.

O presidente do Sinduscon, Sílvio Bezerra, avalia o ano de maneira positiva. ‘‘Embora pudesse ter sido melhor, 2007 foi um ano bom. Tivemos números maiores que o ano passado e isso foi positivo. Mas as metas não foram alcançadas’’. Sílvio explica que o principal obstáculo para que as empresas não tenham chegado às cifras esperadas foi a burocracia dos órgãos municipais e estaduais. ‘‘O poder público não acompanhou a evolução do setor. Os órgãos ambientais precisam ser rígidos, licenciar de maneira correta mas ter prazos mais curtos para oferecer estas licenças’’, argumenta. Para 2008, números melhores devem vir, arrastados pelo aumento do poder aquisitivo da população e vantagens já acenadas pelo governo como a manutenção de uma taxa de juros baixa para o setor. Estes dois fatores proporcionarão mais compradores, atingindo, inclusive, as classes D e E.

Outro problema a ser enfrentado pelos empresários potiguares é falta de mão-de-obra no setor. O relatório do Sinduscon mostra ainda que até outubro de 2007 foram gerados 1.005 empregos na construção civil. No ano passado, o saldo foi bem mais alto, totalizando 5 mil empregos. Para Sílvio Bezerra, a principal causa é a falta de qualificação dos trabalhadores. ‘‘Este é um problema nacional. Temos muitos desempregados, mas uma grande parte deles não está qualificada para o mercado’’.O presidente do Sinduscon sugere um investimento maior por parte do governo em programas de qualificação. Para ele, o poder público precisa mostrar a preocupação com esta situação do mercado. ‘‘Os trabalhadores necessitam de um mínimo de qualificação. A formação técnica é uma boa saída para o problema por ser mais rápida que a de um universitário’’.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Paraná - APL beneficia industria de metais sanitários de Loanda

O governador Roberto Requião assinou, esta semana, a lei n.º 15.724, que autoriza o Poder Executivo a contratar crédito até US$ 10 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para financiamento do Programa de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais do Paraná – Pro APL. Ao valor do empréstimo vai ser somado US$ 5,7 milhões, dos parceiros do projeto (Sistema Fiep e Sebrae) e US$ 1 milhão de contrapartida do governo do Estado, totalizando R$ 16,7 milhões.
O secretário do Planejamento, Enio Verri, destaca que os recursos vão promover o desenvolvimento equilibrado e sustentado dos arranjos produtivos do Estado, contribuindo para o crescimento econômico das regiões onde estão instalados, gerando emprego e renda.
Os recursos vão ser investidos em nove arranjos. Serão beneficiados o APL de metais sanitários de Loanda entre outros.
O dinheiro deve ser utilizado em ações e obras que melhorem a infra-estrutura dos arranjos, investimentos na área de laboratório, capacitação e qualificação de empresários e trabalhadores dos APLs, centros de tecnologia e design, ações de preservação do meio ambiente e de responsabilidade social.
Segundo Verri, o governo do Estado vê nos APLs uma ação estratégica para o fortalecimento da economia. Hoje o Paraná conta com 22 APLs, que somam 2,6 mil pequenas empresas, em 92 municípios. Juntas, elas geram 40 mil empregos com carteira assinada.
BID – O secretário do Planejamento anunciou ainda que uma missão do BID deve vir ao Paraná em fevereiro, em data ainda a ser definida, para os acertos finais do financiamento. É a terceira vez que uma missão do BID vem ao Paraná, em menos de um ano, para investir no Projeto ProAPL. A expectativa é de que depois da visita, os recursos sejam liberados.
“O governador Roberto Requião aposta num projeto de transformação do Paraná, num Estado mais justo e com melhores condições de vida para a população. O financiamento para micro e pequenas empresas, agrupadas em arranjos, foi elaborado seguindo essa orientação”, ressaltoui o secretário Enio Verri.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ricardo Chiurco - Aquecimento de demanda pode aumentar preço de material

Apesar da demanda aquecida por materiais de construção e da pressão de custos das matérias-primas, fabricantes de itens hidráulicos e elétricos mantiveram até agora os preços dos produtos. Mas, se o mercado continuar favorável, o quadro poderá mudar no ano que vem. “Em janeiro, vamos reajustar entre 10% e 12% o preço da torneira e do sifão. Tem mercado para isso”, diz o diretor Comercial da Esteves & Cia, Ricardo Chiurco. As pressões de custos acumuladas ao longo deste ano variam entre 15% e 18%, diz ele.Os metais usados em produtos hidráulicos são o cobre e o zinco que, misturados, resultam no latão. Os dois metais tiveram forte elevação de preço no mercado internacional, apesar da desvalorização do dólar. Além disso, observa o executivo, o custo da mão-de-obra não pára de aumentar.“Neste ano não repassamos os aumentos para os clientes porque o mercado vinha de uma situação recessiva e a concorrência está muito forte”, diz Chiurco.
A Schneider Electric, que fabrica tomadas e interruptores de luz, é outra empresa que sentiu os aumentos de preços das matérias-primas. Segundo o diretor, Sérgio Vasconcellos Lima, neste ano a companhia registra aumento de 3% a 4% nos custos de produção.
Apesar da elevação de custos, Lima conta que a companhia optou por absorver os aumentos e não repassá-los a seus clientes O motivo é a forte concorrência num setor que reúne perto de 30 fabricantes.
Jornalista: Gazeta de Limeira Data: 03/12/2007

sábado, 1 de dezembro de 2007

C&C e Dicico inauguram unidades em Campinas

29 de novembro de 2007 - A C&C Casa e Construção, maior rede varejista de materiais para construção, reforma e decoração do País, abre amanhã uma nova loja em Campinas. Ao todo, foram investidos R$ 18 milhões em uma área de 8 mil metros quadrados. Segundo o diretor de marketing da C&C, Mauro Flório, a rede já contava com duas unidades na cidade, porém, uma delas era pequena e estava mal localizada. "Fechamos uma loja, mas abrimos outra com localização estratégica bem melhor e designer mais moderno", conta. A outra unidade da rede na cidade fica no bairro da Ponte Preta.
A nova loja da C&C foi instalada na Rodovia Dom Pedro, próxima ao trevo de Barão Geraldo. "O local nos permite atender tanto a demanda de Campinas quanto das cidades da região e, possivelmente, até o sul de Minas. É uma região importante, em constante expansão", reforça o diretor de expansão da C&C, Carlos Barros.
Com o novo home-center a C&C totaliza a inauguração de quatro unidades em 2007. Ao todo, a rede conta com 39 lojas em São Paulo e Rio de Janeiro.
No entanto, não é só a C&C que vai reforçar sua presença em Campinas. A Dicico vai inaugurar mais duas unidades na cidade na próxima semana (dias 3 e 6 de dezembro), somando três home-centers na região. O investimento total para as duas aberturas foi de R$ 4 milhões. Com a expansão, a rede chega a 25 home centers, totalizando 29 lojas, já que a companhia conta também com mais quatro unidades em formato menor (os mini-home centers).
De acordo com o diretor de marketing da Dicico, Carlos Roberto Corazzin, a primeira unidade da rede, que foi instalada na cidade em 2005, é uma das campeãs de venda da companhia. "Pelo potencial da Campinas, temos certeza de que as duas novas unidades terão o mesmo desempenho", afirma Corazzin. (Vanessa Stecanella - InvestNews)

Esteves - Lançamentos na mostra Morar Mais por Menos

28/11/2007 - 09:20 Até o dia 02 de dezembro, o público pode conferir as linhas de metais sanitários da Esteves expostas em diversos ambientes da mostra em Curitiba - que deverá receber cerca de 10 mil visitantes.
Pelo segundo ano consecutivo, a Esteves apóia a Mostra Morar Mais por Menos – o chique que cabe no bolso –, evento realizado em diversas cidades do país e que está em sua segunda edição em Curitiba, no Paraná. Aberta ao público até 02 de dezembro, a mostra acontece em uma casa construída nos anos 30, no bairro Rebouças, na região central da cidade. Com quase 40 dias de exposição o evento deverá receber cerca de 10 mil visitantes.
Neste ano, o desafio lançado pela organização aos profissionais foi a aplicação de materiais que minimizam o impacto ambiental. São 43 espaços projetados por 65 arquitetos, decoradores e paisagistas. O objetivo da mostra é apresentar ambientes sofisticados em que o custo total seja acessível às pessoas interessadas em decorar com qualidade e o melhor custo-benefício.
Para a Esteves - fabricante de produtos sanitários de metal e plástico há mais de 50 anos – é uma ótima oportunidade para oferecer soluções diversificadas ao público da região Sul. “Temos diversas linhas de metais que atendem a todo s os perfis de usuário com originalidade e conforto, aliados a preços competitivos. São produtos que seguem as últimas tendências de decoração para cozinhas, banheiros e lavabos”, destaca Rodrigo Chiurco, gerente regional da empresa.
Produtos e lançamentos em destaque - Na Mostra Morar Mais por Menos a Esteves apresenta as linhas Atrium C64, Omega C61 e Orion C37, de metais para cozinha e banheiro. Em destaque estão os lançamentos da empresa em 2007: a ducha XL Quadro, da linha de chuveiros Techno, que traz como diferencial o design moderno; a linha Fit Line, composta por cinco modelos de torneiras; a linha Sênior, que conta com diversos acessórios para banheiros e lavabos; a linha Adhara Soft C42S, que atende uma solicitação de mercado e inclui torneiras e misturadores que se diferenciam pelo formato da bica, com traços retos e raio de curvatura menor.
Morar Mais por Menos - O chique que cabe no bolso,de 25 de outubro a 02 de dezembro de 2007, das 14 às 22 horas, Av. Getúlio Vargas, 937 – Rebouças – Curitiba – PR De terça-feira a sexta - R$ 15,00 Sábado, domingo e feriados – R$ 18,00 Estudantes e pessoas acima de 60 anos – R$ 10,00 Mais informações: (41) 3079-5909 ou contato@spazioidea.com.br www.morarmais.com.br
Esteves & Cia Ltda Informações: (11) 6521.0200 (SP e região) 0800.559197 (outras localidades) esteves@esteves.com.br www.esteves.com.br